Servidores estaduais lavam a escadaria da corrupção da Assembleia Legislativa

Protesto organizado pelo Forúm Estadual do RN é contra os cargos fantasmas e os gastos na Assembleia Legislativa do RN

Na manhã desta segunda-feira (07), o Fórum dos Servidores Estaduais do RN realizou um ato público em frente à Assembleia Legislativa do RN. O protesto que reuniu cerca de 40 servidores e servidoras estaduais denunciou o escândalo de corrupção que envolve cargos comissionados e funcionários fantasmas da Casa Legislativa. Além disso, denunciou os altos salários e o ajuste fiscal promovido pelos governos, tanto estadual, quanto federal.

Durante o protesto, servidores fizeram uma lavagem simbólica na escadaria da Assembleia Legislativa, para limpar a "sujeira" da Casa.

“Mais de 3 mil cargos funcionários para um órgão desse tamanho. Esses 3 mil servidores são exatamente o que falta na saúde hoje. O que falta na saúde faz com que a população morra sem assistência ou que os trabalhadores se exaurem de tanto trabalhar. Todos os que mandam nesse estado há muito anos estão contemplados  com essa farra na Assembleia Legislativa, seja o PMDB, seja o PSD do senhor Robinson faria com sua filha que tem cargo comissionado nessa Casa. Nós servidores que estamos há muitos anos sem reajuste salarial - o último reajuste foi em 2010 e constantemente são negados os pedidos de concurso público- viemos aqui hoje colocar nossa indignação”, protesta Simone Dutra, vice-coordenadora do Sindsaúde-RN.

O Fórum que reúne sindicatos como o Sinpol, Sindsaúde, Sinai, Sinsp, Aduern e Sindasp, está organizando um seminário para discutir a luta em defesa da Previdência estadual e pela campanha salarial unificada, nesta sexta-feira (11).

Confira o vídeo no momento que os servidores lavam as escadarias da Assembleia Legislativa:


Servidores e servidoras cantam palavra de ordem após lavar a corrupção da escadaria da Assembleia Legislativa. "Ô DEPUTADO, EU QUERO VER COM O MEU SALÁRIO VOCÊ SOBREVIVER!"
Publicado por Sindsaúde-RN em Segunda, 7 de março de 2016

Fonte: Comunicação Sindsaúde

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